O anúncio sobre o corte no Orçamento, feito em fevereiro deste ano, na ordem de R$ 50 bilhões, levanta uma série de questões, pois não é fácil indicar, exatamente, onde esses cortes expressivos serão realizados.
Dentre os maiores desafios, certamente, estão: realizar obras nacionais urgentes de infraestrutura, ampliar e oferecer ferramentas de controle efetivo aos programas sociais, controlar a inflação crescente, sem mencionar os problemas crônicos de saúde e educação no País.
O tamanho do Estado precisa ser conhecido e amplamente debatido com a sociedade. Há um clamor histórico sobre bons servidores, reconhecidos e bem remunerados. O Brasil do pré-sal, expandindo suas exportações, aumentando suas relações com o mundo, requer uma máquina moderna, enxuta, tecnicamente eficiente e comprometida com as metas do Estado. Os concursos públicos desempenham um papel estratégico nessa promessa de moralização e modernização do serviço público.
O impacto do corte sobre as nomeações daqueles que foram aprovados e o possível cancelamento de editais é preocupante para os candidatos. É importante debatermos o assunto e os candidatos devem ficar atentos à priorização dada por cada Ministério, pois ela regerá a lógica das nomeações e concursos daqui em diante.
Por Lucia Moreira
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