Não é nenhum segredo que a competência feminina para o trabalho esteja sendo reconhecida em todos os setores da economia, mas vale a pena lembrar que algumas mulheres abriram novas portas e foram pioneiras em suas atividades.
O ingresso da mulher nas fileiras das Forças Armadas surgiu nos anos de 1980, em meio à democratização da sociedade. A primeira turma completou, no ano passado, 30 anos. Há motivos de sobra para comemoração, quando assistimos chegar ao posto de oficial do Exército a primeira indígena, Silvia Nobre Waijãpi.
A Marinha Mercante, outro reduto masculino de outrora, já conta com mulheres oficiais de máquina e náutica. Elas representam cerca de 30% dos candidatos aprovados em concurso nos centros de instrução da Marinha Mercante, no Rio de Janeiro e em Belém. Hildelene Bahia alcançou o mais alto posto da carreira, tornando-se a primeira mulher comandante de um navio mercante. O mesmo se deu para a função de prático, uma das profissões mais bem remuneradas e de difícil acesso foi conquistada por Fernanda Letícia da Silva, no porto de Santos. Ellen Gracie foi muito festejada ao assumir o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do País. São muitos os exemplos. Parece até que houve uma invasão de primeiros cargos assumidos por mulheres, como o da nossa Presidente da República.
Todas elas têm em comum o fato de terem disputado, e vencido, concursos públicos. Essas mulheres viram muito além da estabilidade financeira, bom salário e plano de carreira; elas são exemplos de esforço e dedicação e abrem caminho para novas gerações. Creio que merecem justa homenagem.
Por Lucia Moreira
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